28 de jun. de 2012

Medidas inteligentes que estão melhorando a mobilidade urbana no mundo

holanda-mqservicosLos Angeles, Londres, Cingapura, Amsterdã e Brisbane (Austrália) são exemplos de cidades de diferentes continentes que estão conseguindo melhorar a mobilidade urbana com medidas simples e muito inteligentes. São exemplos a serem seguidos por todas as grandes cidades brasileiras, principalmente a caótica capital paulista.

Atualmente, 43% dos motoristas enfrentam diários congestionamentos em cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Com a chegada da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, a tendência é a mobilidade urbana entrar em parafuso e alcançar tristes recordes de congestionamento e consequentes acidentes de trânsito.

   Confira como algumas das principais cidades do mundo estão conseguindo resolver esse problema que aqui no Brasil parece ser crônico:

Amsterdã (Holanda) – A capital holandesa se utilizou da cultura da bicicleta para sanar o problema do trânsito. Hoje em dia, quase 30% das locomoções são feitas por bicicleta. De crianças indo estudar até jovens indo de bicicleta para a balada, o uso dela é muito bem aproveitado e vem gerando grandes resultados.
   Para tanto, foram construídos espaços exclusivos para as bicicletas, longe dos carros, com semáforos próprios, sinalização própria e estacionamentos por toda a cidade. A foto que ilustra a nossa matéria é justamente de um estacionamento de biciletas em Amsterdã.

Londres (Inglaterra) – Uma medida bastante utilizada na capital inglesa e que chegou a ser implantada em Curitiba é o semáforo inteligente. Para que as pessoas queiram realmente andar de ônibus, são usados semáforos que se comunicam com os coletivos e adaptam o tempo de vermelho e verde de acordo com a presença destes. Tal técnica é usada desde os anos 70, quando a comunicação era feita ainda por radiofrequência.

Los Angeles (Estados Unidos) – A “Cidade dos Anjos” e sonho para qualquer pessoa que deseja ser famoso é também conhecida como a capital mundial do trânsito, com incríveis mais de 250 milhões de veículos contra pouco menos de 70 milhões que temos no Brasil. Ou seja, a cidade norte-americana tinha tudo para ser o lugar mais caótico do mundo, mas desde os anos 60 vem sendo usada a instalação das faixas HOVs, acrônimo em inglês para Veículos com Alta Ocupação. São faixas reservadas nas rodovias exclusivas para automóveis com pelo menos dois ocupantes, além de carros elétricos e híbridos.

Brisbane (Austrália) – No continente do canguru, Brisbane se destaca por seu conceito “Park and Ride”, estacionamentos perto de estações de trem, metrô e ônibus. A medida consegue retirar veículos das áreas mais lotadas e dá comodidade ao motorista, que não precisa andar de casa até o transporte público. A ação deu tão certo que serviu de inspiração para a implantação de sistemas parecidos em diversas outras cidades do mundo, como até mesmo em São Paulo, com o E-Fácil.

Cingapura – A cidade-Estado que faz fronteira com a Malásia foi a primeira a adotar o pedágio urbano, sistema posteriormente implantando em diversas cidades europeias como Oslo (Noruega), Roma e Milão (Itália). O sistema deu tanto resultado que logo no começo, Cingapura contabilizou uma redução de 25% no número de acidentes de trânsito. O pedágio urbano veio com toda uma mudança no setor público de transporte, e o sistema está para ser adotado em Nova Deli, Índia, e também em São Paulo, fato que vem causando polêmica. Na capital paulista, o projeto de lei prevê um valor de R$ 4,00 por cada dia útil ao motorista, o que somaria R$ 80 ao mês para o trabalhador.
Equipe MQ Serviços.

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