E parece mesmo que 2012 tem tudo para ser um ano para ser esquecido nos corredores da Google. Em meio à polêmica originada por causa da sua nova política de privacidade (que você pode ler ou reler clicando aqui), agora a gigante de Mountain View, Califórnia, está sendo investigada por órgãos reguladores dos Estados Unidos e da União Europeia (UE).
Segundo o renomado jornal americano “The Wall Street Journal”, milhões de usuários do navegador Safari, da Apple, tiveram a privacidade invadida pela Google, que supostamente utilizou durante vários meses um mecanismo que enganava o Safari e rastreava os movimentos de seus usuários para obter informações sobre seus hábitos de navegação. A prática foi descoberta por um investigador da Universidade de Stanford, na mesma Califórnia, e pode dar a maior dor de cabeça para a Google.
Para se ter uma ideia, a multa por violar o acordo do governo é de US$ 16 mil diários por cada irregularidade. Como milhões de usuários foram prejudicados no mundo todo, as multas podem somar uma quantia o suficiente para abalar as estruturas da Google. Na Europa, a Comissão Nacional de Informática e Liberdade (CNIL) da França incluiu o caso Safari numa grande investigação que os órgãos reguladores europeus estão realizando sobre as políticas de privacidade da maior empresa web do mundo.
Em sua defesa, a Google publicou um comunicado dizendo que o “The Wall Street Journal” se equivocou com a notícia, e que o Safari fornece "características que os usuários ativaram ao iniciar o uso do Google".
Equipe MQ Serviços.
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